- Sabe que alguém da Record viu o programa e comentou: O que a Gabriela está fazendo lá? Mas não assisto ao BBB, realmente não sei dizer se a gente se parece.
Diferentemente de sua quase sósia, que aproveita agora a rápida fama que o programa lhe proporcionou, Gabriela quer mostrar que veio para ficar. Por isto, comemora a oportunidade de viver sua primeira protagonista depois de três trabalhos na casa, sendo o último em A Lei e o Crime.
Foi Hiran Silveira, diretor de teledramaturgia da emissora, quem ligou para a atriz e fez o convite para viver Ester. Convite, não: Gabriela conta que Silveira avisou que ela estava escalada como protagonista da produção, sem precisar fazer qualquer teste. A felicidade pelo prestígio, claro, foi imediata. Mas a jovem não deixou de se preocupar com o enfoque da história.
- Quando me convidaram para fazer, disseram que era uma minissérie bíblica e a única preocupação que veio foi em relação à religião. Eu respeito todas e não queria entrar no cunho religioso. E realmente nós não entramos. Isto me tranquilizou logo de cara, na primeira reunião que tive com os diretores, porque não cabe a mim dizer qual religião as pessoas têm que seguir, disse Gabriela, que é católica anglicana.
Gravada entre os meses de novembro de 2009 e janeiro deste ano, A História de Ester aborda a vida da jovem Hadassa, que muda de nome e omite sua origem judaica para se casar com o rei Assuero de Susã, na região persa. Quando um dos ministros do rei incentiva o extermínio dos judeus do reino, Ester vê que é necessário arriscar a própria vida revelando a verdade ao marido e pedindo para que ele não mate seu povo. Uma atitude corajosa que destacou a jovem rainha. Já Gabriela não sabe até onde poderia ir para defender algo no qual acredite.
-É difícil, né? Porque ela arriscou a vida dela. Se fosse para salvar um povo todo, acredito que me arriscaria, mas tudo tem que ter um porquê. Depende de qual é o risco e do motivo pelo qual estou me arriscando.